Tuesday, November 07, 2006

 

Roteiro Costa Leste - de Bertioga a Natal, incluindo Abrolhos, Rocas e Noronha.


Este relato não segue o clássico diário de bordo, nem é um livro técnico.
Mas o assunto é pura e simplesmente barco. Ele mostra a progressão e a lógica de preparação da "grande viagem" num veleiro, desde o planejamento e a construção do barco, passando por comentários de cruzeiros, até a programação da navegação como uma das atividades normais do velejador.

A escolha do barco, suas características essenciais, as atividades normais do velejador em ação, além de grande número de comentários sobre situações diversas no mar, demonstrando a simplicidade dos conceitos básicos, para melhor compreensão e melhor domínio do barco.

Foi escrito e organizado nos intervalos entre cruzeiros de longa duração, geralmente em períodos de manutenção do barco, ou aproveitando dias de chuva; sempre em atividade, sempre com barco.

Procura ressaltar que não é suficiente o mero desejo de realizar a viagem, adquirir um veleiro e zarpar, após dotar o barco do que julgar necessário: há uma longa jornada a pautar... e é justamente este caminho que é ressaltado ao longo do livro.

O leitor vai descobrindo o cabedal de coisas importantes que terá de assimilar, além de tomar conhecimento da existência de locais maravilhosos bem ao alcance de uma velejada, ao longo do nosso vasto litoral.

O barco ideal é aquele que a gente acredita que é: alia tudo o que desejamos ao que realmente podemos; é o barco no qual velejamos com total confiança e completa satisfação, como hipnotizados pela beleza de tudo que nos cerca..

É descobrindo a nossa "grande barreira de corais", as ilhas, os abrigos fantásticos do nosso litoral, suas vilas de pescadores, os locais de mergulho, que o livro vai despertando o interesse, incentivando, de forma concisa e direta.

O sistema global de posicionamento vem propiciando um sempre crescente número de barcos a se lançarem a grandes travessias, pela facilidade e rapidez da determinação da posição. A cada dia aumenta rapidamente a quantidade dos que o adotam, inclusive em cruzeiros relativamente curtos e até mesmo em passeios de fim de semana.

Mas o bom senso indica que ele apenas, sozinho, não é suficiente para um sistema consistente de navegação.

Além do equipamento obrigatório, alguns poucos instrumentos colocarão o barco em condições de zarpar. O comandante e a tripulação deverão estar na mesma situação. Cada um deve procurar responder intimamente esta questão. E a leitura deste pequeno resumo servirá, por certo, para mostrar o que realmente interessa.


Aí entra em cogitação toda uma sucessão de assuntos necessários que a lógica indica, começando pela escolha e preparação do barco, pelo sentido de orientação, navegação, logística, filosofia de vida, desde uma maneira simples de viver, trabalhando efetivamente no barco nas horas de folga, em todos os setores, velejando e praticando a técnica de vela, observando o tempo com olhos de meteorologista, identificando o céu, praticando e vivendo de forma simples, sadia e ativa.

Assim, o barco se transformará num ente fantástico, cheio de vida, com suas manhas e características que devem ser bem conhecidas. É o nosso elo de ligação com o mar, origem da vida no planeta... é o barco ideal.


No final, é sugerido um currículo de curso, referente às partes mais importantes para o velejador: navegação, vela e meteorologia. E a prática no barco será realizada mais conscientemente, com muito melhores resultados. Desse modo, a progressão será muito mais rápida.

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